NATAÇAO PARA BEBES
Os bebês, já acostumados ao ambiente líquido em que estiveram durante os meses de gestação, não encontram dificuldades de adaptação ao meio líquido das piscinas. Os especialistas indicam a idade de seis meses como sendo a mais adequada para a iniciação dessa atividade. Essa prática estimula a coordenação, a inteligência e a afetividade. Além de lidar com o lúdico, elemento fundamental no desenvolvimento infantil. Normalmente, as aulas são ministradas por profissionais de educação física, mas são praticadas na presença dos pais. Nesta
Os bebês, já acostumados ao ambiente líquido em que estiveram durante os meses de gestação, não encontram dificuldades de adaptação ao meio líquido das piscinas. Os especialistas indicam a idade de seis meses como sendo a mais adequada para a iniciação dessa atividade. Essa prática estimula a coordenação, a inteligência e a afetividade. Além de lidar com o lúdico, elemento fundamental no desenvolvimento infantil. Normalmente, as aulas são ministradas por profissionais de educação física, mas são praticadas na presença dos pais. Nesta
faixa etária o vínculo afetivo com os pais é muito forte, especialmente com a mãe nos primeiros meses de vida. A companhia dos pais traz segurança à criança, proporcionando com que interaja com o desafio da natação de forma prazerosa. As aulas, que tem curta duração, entre 30 e 40 minutos acontecem através de estímulos e brincadeiras e os bebês, na maioria das vezes, surpreendem os pais por apresentarem uma desenvoltura dentro da água. Conseguem fazer com tranquilidade vários movimentos dentro desse meio líquido, apresentando reflexos e coordenação. A natação é boa para os bebês, assim como para as crianças em geral, por desenvolver as noções de espaço e de tempo, trabalhar a coordenação e os reflexos dentro da água, lidar com o medo do desconhecido e superar barreiras, vencendo desafios, aumentar a resistência física, trabalhar a respiração adequadamente, entre outros benefícios. A princípio os pais matriculam seus filhos em aulas de natação a fim de que eles aprendam a nadar para evitar eventuais acidentes traumáticos dentro da água. Porém a natação para bebês vai muito além da questão da segurança na água. Traz inúmeros outros benefícios. Estreitar os laços com os pais, por exemplo, é um dos benefícios mais sig
nificativos dentre os adquiridos com esta modalidade esportiva. Nos exercícios dentro da piscina é preciso que se crie um ambiente seguro e de confiança entre pai e criança, pois o pai precisa ter segurança para soltar o filho e a criança ter confiança de que pode ir, pois tem alguém ao seu lado, apoiando-a. Contudo algumas medidas devem ser observadas para que o sucesso dessa atividade ocorra. Dependendo do local em que as aulas são ministradas, o cuidado com as condições do local deve ser bastante observado. Mas cabe ao pai, ao matricular o filho, se certificar de que o lugar é seguro, as condições de higiene são adequadas e a temperatura da água é amena. Além disso, deve-se observar que alguns bebês apresentam alergia ao cloro.
Caso isto seja constatado, o melhor é encontrar outra atividade para o bebê ou ainda procurar outro local em que o cloro seja substituído por cloro orgânico ou sal, componentes que evitam alergias. Algumas academias já estão optando por este tipo de tratamento da água.
Algumas dúvidas:
1-Quanto mais cedo a criança entrar na piscina, mais facilidade ela terá em nadar?
Sim. O desenvolvimento da criança depende da exigência d
Sim. O desenvolvimento da criança depende da exigência d
e tarefas, de fatores biológicos e condições do ambiente, ou seja, quanto mais cedo seu bebê for estimulado, maior será o repertório motor e a aquisição de habilidades.
2-Bebês que frequentam a piscina têm mais chance de desenvolver problemas no ouvido?
Depende. A dor de ouvido acontece quando a piscina não está bem tratada É importante ficar atenta para ver se o cloro está com pH neutro e pouco concentrado e se a água está na temperatura ideal. Uma atitude que ajuda a evitar o problema é enxugar bem o ouvido da criança. Isso porque a umidade favorece a proliferação de bactérias, o que pode levar à otite. Outra sugestão é o bebê fazer uso de um tampão moldável, acessório que evita a entrada de água no ouvido.3-A água da piscina precisa estar morna?
Em termos. De acordo com o pediatra Newton Brussi, de São Paulo, á água deve estar por volta de 26 °C. Mais do que isso, o ambiente fica muito quente para o pequeno nadar.4-Piscinas tratadas com cloro agridem a pele da criança e podem provocar alergia?
Depende. Normalmente, em piscinas de clubes e escolas, coloca-se muito cloro para evitar a proliferação de bactérias e fungos. Quando a concentração está alta demais, a criança pode desenvolver algumas alergias, como a vermelhidão nos olhos. Agora, se o pequeno for alérgico ao cloro — o que não é muito comum —, é indicada uma piscina que receba outros tipos de tratamento, como sal e ozônio.5-A criança deve começar a nadar só depois de completar um ano?
Não. Quanto mais cedo começar o trabalho dos estímulos sensoriais e a ambientação dos bebês na água, maior será o repertório motor e emocional dele — o que auxilia em um crescimento saudável, tanto mental como físico. Bebês a partir de 6 meses já podem frequentar a piscina e fazer aulas de natação. Nessa fase, a criança já terá tomado parte das principais vacinas.6-Os bebês com problemas respiratórios se beneficiam das atividades dentro da água?
Sim. A natação fortalece desde a musculatura torácica ao diafragma, o que torna a troca de oxigênio mais fácil e natural. É comum, por exemplos, crianças com bronquite apresentarem uma melhora no problema depois do início da prática.
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